A partir da leitura do texto O sumiço das línguas do mundo, publicado na revista Galileu e reproduzido no livro didático utilizado pelos alunos, foram apresentadas nas aulas palavras de origem indígena, africana e árabe que são utilizadas em nosso vocabulário.
Isso prova que a língua não é totalmente pura e sim uma vasta combinação de empréstimos de outros idiomas. Nos casos dos vocábulos indígenas e africanos, fica mais fácil de entendermos porque isso ocorreu, pois quando os portugueses vieram ao Brasil, entraram em contato com os índios que já habitavam nossas terras. Já dos africanos, que foram brutalmente trazidos para cá, também recebemos influências na língua. É bom ressaltar que eles também contribuíram em outras áreas como culinária, cultura, religião, entre outros.
Mas, no caso do árabe, temos que retroceder um pouco mais na cronologia. Bem antes de o Brasil ser descoberto, a Península Ibérica (formada por Portugal e Espanha) foi ocupada pelos muçulmanos a partir do ano de 711 e por lá ficaram por quase oitocentos anos. Foi daí que nossa língua recebeu importante contribuição em palavras como laranja, almoço, espinafre e almôndega.
Nas fotos abaixo, alguns exemplos da arquitetura árabe na Península Ibérica:
Nas fotos abaixo, alguns exemplos da arquitetura árabe na Península Ibérica:
Palácio de Alhambra, Granada (Espanha) |
Entrada para o Oratório de Aljafería |
Torre de Ouro, Sevilha (Espanha) |