O autor de Uma vela para Dario, Dalton Trevisan, é avesso a entrevistas e fotografias. Por viver enclausurado, recebeu o apelido de Vampiro de Curitiba, mesmo nome de um de seus livros, publicado em 1965. Nasceu e mora em Curitiba e virou um crítico da capital paranaense. A maior parte de seus personagens retrata mesquinharias cotidianas e as difíceis relações de pessoas do meio curitibano, tema esse que pode ser considerado universal.
"Assustada, a velha pula da cadeira, se debruça na cama:
- João. Fale comigo, João.
Geme lá no fundo, abre o olhinho vazio:
- Bruuuxa... diaaaba...
- Ai, que alívio. Graças a Deus."
"Assustada, a velha pula da cadeira, se debruça na cama:
- João. Fale comigo, João.
Geme lá no fundo, abre o olhinho vazio:
- Bruuuxa... diaaaba...
- Ai, que alívio. Graças a Deus."
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